Estratégias para o Mundo Novo
Outra vez estive em um seminário onde se preconiza a mudança de hábitos e como devemos agir diante de um mundo completamente diferente e que se utiliza de paramêtros antigos.
Só que isso não é mais questão de tendência, isso já aconteceu. É verdade MESMO que em publicidade usamos métricas antigas para podermos basear nosso planejamento. É complicado para quem planeja, pois nada de novo foi criado, a não ser especificamente para a internet, onde conseguimos informações precisas de hábitos de consumo de mídia e em tempo real. A internet é o Grande Irmão, só que o consumo de mídia acontece o tempo todo em qualquer hora e lugar. Graças a DEUS vivemos além da internet.
A geração que já nasceu, está hoje com 20-30 anos, já consome menos televisão, mas o que consome de televisão, consome muito. Afinidade é hoje mais importante do que qualquer outra métrica para conseguir implementar uma marca no coração de alguém.
O problema está no cliente, que não entende qualitativamente uma campanha. Mas ele não tem culpa: precisa justificar em 30 dias, algo que ele vai construir em 3 anos!
Triste o nosso desafio, pois quanto mais o mercado pede números para justificar investimento, menos esses números são representativos em termos de construção de marca. Talvez em vendas, mas para marcas, esqueça!
Minha conclusão é a de que, precisamos:
1. Criar novas métricas
2. Voltar a pensar a longo prazo e vender com mais enfase essa idéia pro cliente.
3. Esquecer o passado mesmo, e não ficar inventando novos nomes pra padrões antigos (publicitário adora isso!).
4. Acreditarmos mais que a boa publicidade funciona.
5. Pensar em termos micro pra atingir o macro.
Nossa tarefa não é fácil, mas é essencial para a sobrevivência da publicidade como método de construção de marcas.
Mais tarde escrevo mais sobre esse assunto, que é muito importante e não se esgota aqui.
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